
(ES-002) Produtos estruturados avançados
Resumo Executivo: Curso de Produtos Estruturados Avançados - FDLearn
Visão Geral
O curso "Produtos Estruturados Avançados" da FDLearn representa uma inovação significativa na educação financeira brasileira, apresentando a metodologia proprietária FVol para análise sistemática de volatilidade implícita. Com 25 aulas práticas, o curso oferece uma abordagem quantitativa revolucionária que decompõe a volatilidade em três componentes interpretáveis: ATM (nível base), SKEW (assimetria) e Smile (curvatura), permitindo decisões mais precisas na estruturação de derivativos.
Metodologia Inovadora
A fórmula central Volatilidade(strike) = ATM + SKEW × Normalizado + Smile × (Normalizado² / 2) utiliza percentis históricos (21 e 252 dias) para contextualizar valores atuais, identificando oportunidades de compra de volatilidade (percentis baixos 0-25%), venda de volatilidade (percentis altos 75-100%) ou estratégias neutras (percentis médios 25-75%). Esta abordagem supera métodos tradicionais que tratam volatilidade como valor único, oferecendo insights práticos sobre posicionamento de mercado e timing de estratégias.
Aplicação Prática Abrangente
O curso analisa sistematicamente todos os setores do Ibovespa através de estudos de caso detalhados, incluindo ITUB4 (navegação em máximas históricas), PRIO3 (oportunidades energéticas), VALE3 (estratégias de renda em commodities) e PETR4 (complexidade macroeconômica). Cada análise demonstra como características setoriais específicas se refletem nos parâmetros FVol, permitindo estruturação personalizada de produtos para diferentes perfis de risco: conservador, moderado e agressivo.
Produtos Estruturados Diversificados
O conteúdo aborda ampla gama de instrumentos: produtos de proteção (Long Put, Put Spreads, Collars), produtos de renda (Covered Call, Cash Secured Put), produtos direcionais (Boosters, CUO) e estruturas complexas (Fences, Collar Knock-In, Booster KIKO). Cada produto é contextualizado com cenários específicos de aplicação, demonstrando como a análise FVol otimiza seleção de strikes, timing de entrada e gestão de marcação a mercado.
Ferramentas Profissionais
A integração da plataforma Fderivs com planilhas analíticas transparentes garante aplicabilidade prática imediata. Os alunos aprendem não apenas conceitos teóricos, mas implementação real usando ferramentas de mercado, incluindo análise em tempo real, simulações de estratégias e visualizações de superfícies de volatilidade. Esta abordagem tecnológica diferencia o curso de alternativas puramente acadêmicas.
Público-Alvo e Pré-requisitos
Altamente recomendado para estruturadores de produtos, analistas quantitativos, gestores de fundos, traders profissionais e analistas de risco com conhecimento prévio sólido em derivativos. Pré-requisitos rigorosos incluem domínio de opções, análise estatística e ferramentas quantitativas. A complexidade técnica elevada pode limitar o público, mas oferece vantagem competitiva significativa para profissionais adequados.
Pontos Fortes
- Metodologia proprietária inovadora com base matemática sólida
- Cobertura setorial abrangente do mercado brasileiro (72+ ativos analisados)
- Aplicação prática extensiva com dados reais e ferramentas profissionais
- Integração teoria-prática através de estudos de caso detalhados
- Diversidade de produtos adequados a diferentes perfis de risco
Limitações Identificadas
- Complexidade técnica elevada exige conhecimento prévio profundo
- Dependência de liquidez limita aplicação a ativos com volume significativo
- Foco exclusivo no mercado brasileiro pode restringir aplicabilidade internacional
- Sensibilidade a eventos extremos como qualquer modelo quantitativo
- Necessidade de infraestrutura tecnológica para implementação completa
Implementação Recomendada
Fase 1 (meses 1-2): Domínio dos fundamentos ATM, SKEW e Smile com prática em ferramentas básicas. Fase 2 (meses 3-4): Aplicação setorial em ativos líquidos com desenvolvimento de filtros de qualidade. Fase 3 (meses 5-6): Estruturação avançada integrando análise fundamentalista. Fase 4 (meses 7-12): Otimização através de backtesting sistemático e automação de processos.
Custo-Benefício
Para profissionais com perfil adequado, o retorno esperado é significativo através de melhores decisões de trading, produtos estruturados mais eficientes e redução de perdas por má gestão de risco. O investimento em curso, ferramentas e dados é compensado pela diferenciação competitiva e capacidade de criar produtos únicos no mercado brasileiro.
Perspectivas Futuras
A metodologia FVol tem potencial para evolução contínua através de integração com inteligência artificial, automação de processos e expansão internacional. Desenvolvimentos esperados incluem reconhecimento automático de padrões, otimização dinâmica de parâmetros e integração com outras metodologias analíticas.
Recomendação Final
ALTAMENTE RECOMENDADO para profissionais que atendam aos pré-requisitos e busquem metodologias diferenciadas. O curso oferece vantagem competitiva sustentável no mercado de derivativos brasileiro, combinando rigor quantitativo com aplicabilidade prática. Para implementação bem-sucedida, é essencial: conhecimento prévio sólido, acesso a ferramentas profissionais, tempo adequado para aprendizado gradual e foco em ativos líquidos.
Este resumo baseia-se na análise completa do documento original do curso "Produtos Estruturados Avançados" da FDLearn, destacando os aspectos mais relevantes para tomada de decisão sobre participação no programa.
Para que o aluno possa adquirir um melhor aproveitamento neste curso, é recomendável que ele tenha conhecimento prévio dos seguintes cursos:
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1) Produtos estruturados avançados
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1.1) 📽 Análise Percentual do ATM: Estratégias com Volatilidade no Mercado de Opções 1 h 32 minDescrição
• Esta aula aborda técnicas avançadas de análise de volatilidade implícita com foco no comportamento do ATM (At-the-Money) ao longo do tempo. Utilizando histogramas de percentis, o aluno aprenderá a identificar padrões que indicam se a volatilidade do ativo está em níveis historicamente elevados, medianos ou baixos, permitindo avaliar o custo relativo de operações com opções. A ferramenta central será a distribuição percentual histórica, aplicada sobre janelas móveis de dados para diferentes prazos (ex: 21 e 252 dias).
• Com base na posição percentual do ATM, o aluno poderá definir estratégias como compra de volatilidade (long vega) quando os percentis estiverem nos níveis mais baixos, ou venda de volatilidade (short vega) em momentos de estresse. A aula também explora o conceito de reversão à média, analisando a distância entre o valor atual e a moda/média da distribuição, com impacto direto na marcação a mercado (MTM) de estruturas com opções. Adicionalmente, será demonstrado como estender essa análise para o SKEW e para a curva de smile de volatilidade, ampliando o leque de decisões estratégicas.
• Aplicações práticas envolvem a análise comparativa de ativos como ITUB4 e MGLU3, ilustrando como perfis distintos de dispersão de volatilidade afetam o risco e a precificação. A aula prepara o aluno para utilizar essas técnicas em sistemas de análise profissional, com foco em alocação de portfólio, precificação de derivativos, e ajuste dinâmico de estratégias estruturadas no mercado brasileiro.
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1.2) 📽 Análise do SKEW: Assimetria, Risco e Estratégias com Derivativos 1 h 18 minDescrição
• Esta aula explora a aplicação do SKEW, uma medida de assimetria da distribuição dos retornos de um ativo, essencial para avaliar o risco de movimentos extremos nos mercados. O conteúdo é voltado para profissionais que atuam com derivativos, permitindo a identificação de cenários com maior probabilidade de quedas acentuadas ou altas inesperadas. Por meio da comparação do SKEW atual com seus percentis históricos, o aluno aprenderá a interpretar desvios de comportamento e a ajustar decisões de alocação de risco, especialmente na estruturação de produtos com opções.
• Utilizando uma janela de análise de 21 e 252 dias, a metodologia cobre a coleta e organização dos dados de SKEW para ativos do Ibovespa, com ênfase em métricas como mínimo, máximo, média, moda e percentil. A interpretação prática inclui exemplos de ativos como Petrobras, Vale e Magazine Luiza, demonstrando como o SKEW elevado pode refletir incertezas geopolíticas, políticas de gestão ou o perfil especulativo do papel. Estratégias com compra de puts, ajustes de estruturas de proteção e leitura da curva de volatilidade são aplicadas com base nesses sinais.
• A aula combina teoria e prática, com uso de filtros e ordenações em sistemas analíticos para selecionar os ativos mais sensíveis a mudanças de assimetria. A leitura do SKEW é integrada à análise do ATM e do smile de volatilidade, permitindo uma avaliação completa do perfil de risco e da simetria de retornos. Ao final, o aluno será capaz de utilizar o SKEW como ferramenta de gestão ativa de portfólio, precificação de derivativos e suporte à tomada de decisões estratégicas no mercado financeiro.
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1.3) 📽 Smile de Volatilidade: Curvatura, Skew e Expectativas de Mercado 50 minDescrição
• Nesta aula, o aluno aprofunda sua compreensão sobre o fenômeno conhecido como smile de volatilidade, um desvio observado entre a volatilidade implícita das opções e os pressupostos do modelo Black-Scholes. A curva em forma de “sorriso” que emerge quando se plota a volatilidade implícita em função do strike normalizado é analisada com base em ativos reais como VALE3, PETR4 e MGLU3, destacando como fatores setoriais e de liquidez moldam a superfície de volatilidade observada no mercado.
• Com ênfase prática, a aula explora a construção da superfície por meio de ferramentas como o polinômio de ajuste de volatilidade e análise de percentis históricos, capacitando o aluno a comparar ativos e identificar padrões que refletem a expectativa do mercado em relação a movimentos extremos de preço. São abordados os conceitos de skew (inclinação da curva), suas causas — como a demanda por proteção e suas implicações na interpretação do posicionamento médio dos agentes econômicos.
• O conteúdo é diretamente aplicável à gestão de portfólios e precificação de derivativos, permitindo ao aluno tomar decisões fundamentadas em relação a estratégias com opções fora do dinheiro, montagem de estruturas assimétricas e leitura do sentimento de mercado. Ao final da aula, o aluno estará apto a analisar a curvatura e magnitude do smile em diferentes horizontes temporais, utilizando-os como indicadores auxiliares na construção de estratégias com perfil de risco-retorno ajustado às expectativas de volatilidade.
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2) Análise do ATM, Skew e Smile e sua Aplicação no Mercado
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2.1) 📽 Interpretação Conjunta de ATM, SKEW e Smile: Modelagem e Análise de Volatilidade 44 minDescrição
• Nesta aula, vamos integrar o conteúdo das últimas três sessões para explorar a interação entre ATM (At-The-Money), SKEW (inclinação) e Smile (curvatura da volatilidade). O foco está na análise do percentil do ATM como ponto de partida para interpretar corretamente o SKEW, destacando que diferentes níveis de ATM podem levar a leituras distintas de inclinação e concavidade. Embora SKEW e Smile tenham significados próprios, ambos são influenciados pela posição relativa do ATM, o que impacta diretamente a leitura e magnitude desses componentes.
• A aula discute como o modelo de volatilidade da FDLearn baseado em um polinômio de segundo grau ajustado via método de Nelder-Mead encontra múltiplas soluções que minimizam o erro quadrático entre preços observados e preços modelados. A função de volatilidade segue a fórmula:
Volatilidade(strike) = ATM + SKEW * Normalizado + Smile * (Normalizado² / 2) ,
• Onde o termo Normalizado depende da relação entre o forward e a demanda. A interpretação correta exige considerar os três parâmetros em conjunto, especialmente em momentos de baixa volatilidade histórica, onde o mercado tende a inflar SKEW e Smile como mecanismo de ajuste do modelo, e não necessariamente como aposta direcional.
• Por fim, a aula introduz seis cenários hipotéticos, incluindo o caso de um ativo com demanda extremamente baixa, simulando um low histórico de 10 anos. Nestes casos, é comum observar um Smile e um SKEW elevados, como forma de compensar a possibilidade de movimento abrupto. O conteúdo desafia interpretações simplistas, mostrando que a ausência de assimetria e curvatura em um ativo apático pode, na verdade, indicar um erro de modelagem. A análise do Ibovespa no pós-COVID é usada para ilustrar essa lógica, reforçando que a presença de SKEW e Smile elevados em percentis baixos não é sinal de risco, mas sim coerência matemática e ajuste do modelo à realidade do mercado.
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2.2) 📽 Análise dos Ativos do IBOV: Identificando Onde os Agentes Podem Estar se Posicionando para Alta 49 minDescrição
• Nesta aula, o foco recai sobre a aplicação prática da volatilidade implícita como ferramenta para identificar ativos com potencial de alta dentro do índice Ibovespa. Utilizando os dados do pregão de 17/09/2024, realizaremos uma varredura estatística nos principais ativos, combinando conceitos de smile, skew, e análise percentil para interpretar o comportamento dos agentes econômicos no mercado de opções.
• Ao observar um mercado em tendência de alta, é comum o aumento da demanda por calls fora do dinheiro, elevando seus prêmios e, por consequência, a volatilidade implícita. Esse fenômeno distorce o smile de volatilidade, que tende a se acentuar. Para manter o equilíbrio entre os strikes, o skew precisa se ajustar para baixo, compensando a assimetria gerada pela valorização das calls. A aula explora como esses ajustes servem como indicativo de posicionamento direcional de players institucionais e oferece critérios objetivos para seleção de ativos com base em liquidez e concentração de contratos.
• Por fim, apresentamos uma metodologia replicável, fundamentada em dados históricos de 252 dias para normalização e janela de 21 dias para análise tática. Com auxílio de planilhas analíticas e ferramentas internas da Fderivs, o aluno será guiado na construção de filtros estatísticos que isolam os ativos com maior desvio positivo, sinalizando probabilidade de alta. O conteúdo é essencial para analistas quantitativos, gestores de portfólio e traders que buscam integrar leitura de derivativos às decisões de alocação.
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2.3) 📽 Análise dos Ativos do IBOV: Identificando Onde os Agentes Podem Estar se Posicionando para queda 38 minDescrição
• Nesta aula, aplicamos conceitos teóricos no mercado real, utilizando os ativos do Ibovespa em 17/09/2024. O objetivo é identificar sinais de que os agentes econômicos estão se posicionando para uma queda, por meio da análise estatística da volatilidade implícita, com foco nos indicadores SKEW e Smile de Volatilidade. A aula faz uso de ferramentas quantitativas, como planilhas com curvas de volatilidade e percentis históricos, para construir uma leitura clara e objetiva do comportamento do mercado.
• Com base no comportamento observado em mercados de baixa, demonstramos como a elevação na demanda por opções de venda (puts) fora do dinheiro (OTM) pressiona os prêmios e altera o SKEW, tornando-o mais negativo. Esse fenômeno é acompanhado por uma redução no Smile, pois a estrutura da curva se ajusta para refletir a assimetria de risco. O foco está na identificação de padrões anômalos nesses indicadores, sugerindo uma precificação de risco de queda pelos agentes.
• A abordagem é prática e orientada a resultados, utilizando como filtro ativos com alta liquidez e volume de contratos em aberto. A seleção passa por critérios estatísticos: SKEW com percentil historicamente baixo e valor nominal elevado (negativo), e Smile com compressão nas caudas. Essa metodologia é particularmente útil para estratégias de proteção de portfólio, montagem de posições assimétricas com opções e avaliação do sentimento de mercado a partir da superfície de volatilidade.
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2.4) 📽 Estudos estatísticos utilizando dados calculados por meio de séries históricas. 59 minDescrição
• Nesta aula, abordamos a diferença entre leitura de mercado e otimização de produtos estruturados, especialmente em cenários onde a liquidez é limitada. O foco está na interpretação de curvas e superfícies de volatilidade implícita, destacando a relevância do volume de contratos em aberto e da distribuição dos strikes para identificar sinais confiáveis de tendência. Quando a liquidez é restrita, a leitura direta do mercado se torna ineficiente, exigindo o uso de parâmetros estatísticos para simulação e modelagem.
• A ausência de uma superfície líquida para vencimentos mais longos obriga o analista a operar com estimativas baseadas em ATM, Skew e Smile derivados da distribuição histórica de preços. O objetivo, neste caso, é construir uma estrutura que maximize o retorno ajustado ao risco, mesmo que sem um direcionamento claro do mercado. A modelagem passa a depender mais da consistência dos dados do que da dinâmica entre compradores e vendedores.
• A aula inclui exemplos práticos com ativos como VALE3 e ITUB4, destacando como avaliar se os preços das opções refletem uma visão de mercado ou apenas artefatos estatísticos. Além disso, discutimos os riscos de se utilizar dados contaminados (“sujeira”) e como aplicar ajustes manuais e critérios objetivos de filtragem. Essa distinção entre leitura e otimização é essencial para profissionais que atuam com estruturação de produtos, gestão de risco e alocação estratégica de portfólio.
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3) Visão Geral da Carteira Recomendada
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3.1) 📽 Visão Geral da Carteira Recomendada 17 minDescrição
• Nesta aula, exploramos a montagem de uma carteira recomendada a partir de critérios objetivos, combinando análise estatística de volatilidade com a visão fundamentalista de analistas de mercado. A seleção dos 10 ativos se baseia em rankings neutros de consenso de mercado, com o objetivo de evitar vieses institucionais. A definição dos targets de alta e baixa para cada ativo permite estimar cenários, identificar oportunidades e estruturar produtos adequados a diferentes perfis de risco: conservador, moderado e agressivo.
• Utilizamos a superfície de volatilidade implícita para avaliar o posicionamento do mercado frente ao call dos analistas, analisando o comportamento da distribuição em janelas de 21, 125 e 252 dias. Essa abordagem permite diagnosticar se o mercado já precificou as expectativas ou se há espaço para reposicionamento. Casos práticos, como o de Bradesco em nov/24, demonstram como um evento positivo inesperado pode gerar movimentações rápidas quando o mercado ainda não está posicionado — reforçando a importância do timing de entrada.
• A metodologia incorpora ferramentas como percentis, smile de volatilidade, skill do ativo e leitura da posição ATM (at-the-money). Além disso, discute-se a relevância da escolha da data de análise, que pode ser ajustada conforme eventos relevantes (ex: balanços, decisões de política monetária). A construção final contempla três estruturas operacionais distintas, permitindo que o aluno aplique os conceitos para montar portfólios reais ou produtos estruturados sob medida, alinhados à análise técnica e à expectativa do mercado.
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3.2) 📽 Carteira Recomendada: Análise Detalhada de ITUB4 40 minDescrição
• Nesta aula, exploramos a montagem de estratégias com opções a partir da leitura técnica e setorial de um ativo em máximas históricas, com foco no papel ITUB4. Iniciamos com a análise gráfica de longo prazo (5 e 2 anos), identificando zonas de suporte e resistência para estimar alvos de preço na ausência de guidance de analistas. Em seguida, examinamos o setor bancário, os forward points derivados da taxa de juros e o aluguel de ações, para avaliar o custo de carregar posições e definir o viés direcional implícito.
• A análise segue com a avaliação da volatilidade implícita (curto e longo prazo), do percentil do ATM e da estrutura de skew da volatilidade. Esses elementos ajudam a identificar distorções entre calls e puts e guiar a escolha entre estratégias de compra ou venda de volatilidade. A partir do comportamento do mercado em relação ao ativo e ao setor, selecionamos produtos estruturados em três perfis de risco: conservador, moderado e agressivo, cada um alinhado a um cenário específico de expectativa de retorno e proteção.
• A aula conclui com o estudo da marcação a mercado e como ela pode influenciar o resultado de estratégias estruturadas. Avaliamos cenários em que a convergência do ATM para a moda ou média da volatilidade pode gerar oportunidades de distrato antecipado com ganho, reforçando a importância do monitoramento dinâmico das posições. O conteúdo oferece uma aplicação direta no dia a dia de gestores, analistas e estruturadores, integrando análise técnica, fundamentos de derivativos e gestão de risco com base em parâmetros objetivos do mercado.
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3.3) 📽 Carteira Recomendada: Análise Detalhada de PRIO3 38 minDescrição
• Esta aula explora a construção de produtos estruturados a partir de uma análise prática do ativo PRIO3, com foco em estratégias que maximizam o retorno em diferentes perfis de risco. A metodologia parte da leitura dos gráficos históricos de 5 e 2 anos, permitindo ao aluno simular preços-alvo quando não disponíveis. Com base nessa análise gráfica, definimos cenários para estruturação de produtos alinhados a calls de alta, identificando vetores de mercado como forward points, volatilidade implícita (ATM), skew e percentis históricos.
• A partir do setor de atuação do ativo (energia e petróleo), examinamos indicadores como o aluguel de ações, os forward points derivados da taxa de juros e a posição da volatilidade ATM frente ao seu histórico. Esta abordagem permite classificar o ativo dentro de quadrantes estratégicos como o "Setor B", ideal para estruturas com venda de calls e escolher produtos compatíveis com esse cenário. O conteúdo é complementado com a leitura da estrutura de skew de 21 dias e do smile para entender se o mercado está precificando alta, queda ou estabilidade.
• Com base na análise de PRIO3, são estruturados três tipos de produtos: conservador, moderado e agressivo, com destaque para estratégias como o Booster (Double Up), o Fence (Put Spread Collar) e a CUO (Call Up and Out). Cada estrutura é discutida com foco em sua sensibilidade à volatilidade, características de marcação a mercado, risco de distrato antecipado, e aderência aos objetivos do investidor. Ao final, o aluno estará apto a alinhar estratégias derivativas com a leitura técnica e conjuntural de um ativo, elevando a assertividade de suas decisões de alocação e proteção de portfólio no mercado real.
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3.4) 📽 Carteira Recomendada: Análise Detalhada de CYRE3 29 minDescrição
• Nesta aula, abordamos a construção e avaliação de estratégias com produtos estruturados utilizando o ativo CYRE3 como estudo de caso. Iniciamos com a análise técnica de gráficos de 5 e 2 anos, identificando estimativas de preços-alvo na ausência de projeções formais. A aula destaca a importância da contextualização setorial (construção civil), avaliação de forward points via taxa de juros e aluguel e leitura do percentil da volatilidade implícita ATM.
• Exploramos duas estruturas contrastantes: a estratégia Booster (Double Up), de renda variável alavancada, voltada para cenários de alta moderada, com alto potencial de retorno e risco limitado ao valor da ação, e a CUO (Call Up and Out), um produto intermediário com barreira desativadora e custo de entrada reduzido. Discutimos os impactos da volatilidade sobre a performance, destacando os riscos de desativação precoce das CUO em ativos com movimentos abruptos, como a CYRE3.
• A aula conclui com considerações sobre marcação a mercado, enfatizando como estruturas bem calibradas podem antecipar distratos vantajosos. O conteúdo é aplicado à gestão de portfólio, com foco em decisões estratégicas de entrada e saída em produtos estruturados. A metodologia combina ferramentas gráficas, percentis de volatilidade, e exemplos reais do mercado brasileiro, promovendo a autonomia do aluno na estruturação sob incerteza de dados.
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3.5) 📽 Carteira Recomendada: Análise Detalhada de ELET3 22 minDescrição
• Nesta aula, será apresentada uma metodologia aplicada para a seleção e estruturação de produtos estruturados a partir da análise técnica e estatística de um ativo objeto no caso, a ação ELET3. Utilizando gráficos de 5 e 2 anos, o aluno aprenderá a identificar regiões de suporte e resistência, estimar preços-alvo e correlacionar essa análise com indicadores como taxa de aluguel, juros futuros e volatilidade implícita, para interpretar os forward points e o sentimento do mercado.
• Com base no setor de atuação da ELET3 energia elétrica e nas condições de mercado, a aula mostra como avaliar se os forward points estão elevados ou deprimidos, e como isso afeta a precificação de derivativos. A análise do percentil do ATM, bem como dos indicadores de skew e smile de volatilidade, permite ao aluno inferir o posicionamento institucional e escolher, com base técnica, entre produtos de perfil conservador, moderado ou agressivo, sempre alinhados ao cenário projetado pelo analista.
• A aplicação prática é evidenciada na construção de produtos como Collar, Booster e Call In-the-Money, otimizando o payout e respeitando o risco aceito pelo investidor. Por fim, a aula cobre como avaliar o impacto da marcação a mercado, discutindo cenários de convergência do ATM e oportunidades de distrato. Essa abordagem alia teoria quantitativa e leitura gráfica a decisões práticas de gestão de portfólio, preparando o aluno para atuar de forma profissional no mercado de derivativos.
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3.6) 📽 Carteira Recomendada: Análise Detalhada de JBSS3 37 minDescrição
• Esta aula explora a aplicação de produtos estruturados como instrumentos de gestão de risco e otimização de retorno, a partir da análise técnica de ativos. O conteúdo parte da leitura dos gráficos históricos de 5 e 2 anos do ativo JBSS3, utilizando estimativas visuais para definição de preços-alvo, em um cenário onde não há acesso às projeções formais de analistas. A identificação do setor econômico do ativo (alimentos e proteínas), combinada com o estudo de juros, aluguel e forward points, fundamenta a escolha estratégica de estruturas derivativas.
• Com base em variáveis como ATM, volatilidade implícita e percentil histórico, a aula desenvolve a montagem de três tipos de produtos: conservador, moderado e agressivo, cada um adaptado ao perfil de risco do investidor e ao cenário técnico do ativo. A escolha entre essas estruturas envolve análise do carry da posição, da possibilidade de marcação a mercado favorável e da convergência estatística de preços. Essa abordagem torna o conteúdo altamente aplicável à realidade do mercado financeiro, com destaque para a construção de estratégias aderentes à tese de investimento do analista.
• A estruturação é complementada por ferramentas como Collar Knock-In, Booster com opções de barreira e Fence com Put Spread, oferecendo alternativas para proteção e alavancagem em diferentes contextos de volatilidade, skew e liquidez setorial. Ao final da aula, o aluno será capaz de selecionar e implementar estratégias derivativas complexas, alinhadas à análise técnica do ativo e ao posicionamento tático de portfólio.
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3.7) 📽 Carteira Recomendada: Análise Detalhada de KLBN11 27 minDescrição
• Nesta aula, o foco é a utilização da estratégia Long Put como ferramenta de hedge para proteção de posição no ativo KLBN11. O conteúdo explora a lógica por trás da compra de opções de venda como forma de limitar perdas em movimentos adversos de preço, destacando os fundamentos da operação, suas vantagens operacionais e o impacto de variáveis como volatilidade implícita e forward points na precificação da proteção. A análise é conduzida com base em dados históricos de KLBN11, utilizando a plataforma Fderivs para simulações e projeções.
• A estrutura consiste na combinação de compra do ativo KLBN11 com a aquisição de uma put, garantindo ao investidor a manutenção da exposição aos ganhos, mas com perda limitada ao prêmio pago pela opção. A aula detalha como o comportamento da volatilidade de curto prazo, o percentil do ATM, e os níveis de aluguel e juros influenciam diretamente na atratividade da estrutura. Também é discutido o contexto setorial de papel e celulose e como ele impacta a estratégia.
• A aplicabilidade prática inclui cenários em que o investidor deseja se posicionar em KLBN11 de forma mais defensiva, especialmente quando há incerteza quanto à direção dos preços no curto prazo. A estratégia se mostra particularmente eficaz em momentos de volatilidade implícita baixa, permitindo a contratação da proteção a custos reduzidos. A aula destaca ainda a assimetria positiva do payoff da Long Put, que pode resultar em ganhos com a valorização da própria opção, independentemente do desempenho do ativo, tornando a operação uma ferramenta robusta de gestão de risco e preservação de capital.
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3.8) 📽 Carteira Recomendada: Análise Detalhada de VALE3 31 minDescrição
• Nesta aula, exploramos a estrutura da Covered Call, uma estratégia amplamente utilizada por investidores institucionais e gestores de portfólio para gerar renda adicional sobre posições compradas em ativos. A abordagem técnica cobre desde a seleção do strike adequado, passando pela análise do preço implícito da opção, até a avaliação do trade-off entre risco e retorno com foco na volatilidade histórica versus implícita. A plataforma Fderivs é utilizada para mapear as possibilidades de payoff, avaliar os forward points e simular o impacto de diferentes curvas de juros.
• A estratégia consiste na manutenção de uma posição comprada em VALE3 e na venda de uma opção de compra (call) sobre o mesmo ativo, o que permite o recebimento do prêmio como uma forma de renda recorrente, limitando o ganho máximo ao strike da opção. Discutimos o impacto da curva a termo de volatilidade, os momentos de maior atratividade do mercado e como avaliar o preço relativo da call vendida frente ao comportamento da ação.
• Entre as aplicações práticas, destacam-se: geração de cash flow mensal sobre uma posição existente em VALE3, execução de estratégias defensivas com leve viés altista, e estruturação de produtos com perfil conservador de risco. A aula também aborda rolagens estratégicas das calls vendidas, análise de marcação a mercado e como essa estrutura se comporta em ambientes de alta taxa de juros, típicos do mercado brasileiro.
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3.9) 📽 Carteira Recomendada: Análise Detalhada de VBBR3 31 minDescrição
• Nesta aula, o foco será a estruturação prática de produtos derivativos baseados na análise técnica e setorial da ação VBBR3, utilizando gráficos de 5 e 2 anos como ponto de partida. Por meio da identificação de pontos-alvo de alta e baixa, a aula explora a construção de estruturas alinhadas ao call do analista, mesmo na ausência de estimativas oficiais. Os participantes aprenderão a avaliar a volatilidade implícita (ATM e percentis), a influência da taxa de juros e aluguel nos forward points, e o posicionamento relativo da ação dentro do setor de logística e infraestrutura.
• Com base nas condições do mercado e nas características técnicas do ativo, a aula apresenta a montagem de três produtos com diferentes perfis de risco: Booster KIKO (ofensivo), Fence (conservador) e CUO - Call Up and Out (defensivo). Cada estrutura é analisada considerando o impacto da explosão da volatilidade, o comportamento do smile e skew, e o efeito da marcação a mercado, principalmente em produtos com alto vega. O aluno aprenderá a ajustar os produtos para otimizar o payout, respeitando as expectativas de retorno e os limites de risco do investidor.
• A abordagem é 100% aplicada, utilizando ferramentas como gráficos de percentis históricos, modelos de precificação em tempo real e simulações de marcação a mercado. O conteúdo permite ao aluno experiente aprimorar sua capacidade de estruturar derivativos conforme o cenário técnico e macroeconômico, com foco em decisões reais de gestão de portfólio, proteção de capital e alavancagem tática. A aula reforça a importância do timing na estruturação e da leitura de volatilidade como fator central para produtos estruturados.
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3.10) 📽 Carteira Recomendada: Análise Detalhada de PETR4 38 minDescrição
• Esta aula explora, de forma técnica e aplicada, o uso da volatilidade implícita e dos forward points na estruturação de produtos estruturados utilizando o ativo PETR4 (ações da Petrobras) como estudo de caso. O conteúdo cobre a análise da distribuição da volatilidade histórica (curto, médio e longo prazo), com foco na identificação de regimes de mercado, e demonstra como eventos macroeconômicos e geopolíticos afetam a precificação de derivativos. A metodologia inclui o uso de gráficos de 2 e 5 anos, percentis de volatilidade e comparação com a volatilidade do setor de petróleo e gás.
• No contexto prático, a aula destaca a influência dos forward points positivos, gerados por uma combinação de baixo aluguel e juros elevados, na formação das expectativas do mercado. Isso serve de base para a construção de três perfis de produto estruturado — conservador, moderado e agressivo — todos alinhados ao call do analista e aos níveis-alvo de preço. O conteúdo também aborda como o posicionamento do mercado influencia a escolha da estratégia, seja em produtos de capital protegido, alavancados ou com potencial de distrato antecipado favorável.
• A aplicação prática é evidente na avaliação de marcação a mercado, decisões de entrada e saída de posição e uso da volatilidade como guia de gestão de risco e tomada de decisão em portfólio. Ao final da aula, o aluno será capaz de interpretar regimes de volatilidade, precificar produtos com base no cenário atual e simular estruturas alinhadas ao comportamento histórico e projetado do ativo, tornando-se apto a aplicar esses conceitos no desenho de estratégias reais no mercado de opções.
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3.11) 📽 Carteira Recomendada: Análise Detalhada de SBSP3 28 minDescrição
• Nesta aula, o foco é a aplicação prática de conceitos de derivativos e produtos estruturados a partir da análise técnica e fundamentalista de um ativo específico: SBSP3. Utilizando os gráficos de 2 e 5 anos, o aluno aprenderá a extrair estimativas de preço-alvo em ausência de guidance formal, e a identificar o setor de atuação (saneamento) como base para análise comparativa de volatilidade, aluguel de ações e forward points. A metodologia demonstra como diagnosticar o comportamento do ativo frente à média histórica do ATM (At-The-Money), auxiliando na leitura de tendências e no posicionamento de mercado.
• Com esses dados, o aluno será guiado na estruturação de três tipos de produtos: conservador, moderado e agressivo, ajustando cada um à direção do call do analista. A aula enfatiza como o mercado pode antecipar o movimento do ativo — por meio do comportamento da volatilidade implícita e do skew — e como transformar essa leitura em estratégias que maximizam o payout dentro de perfis de risco distintos. A seleção do produto considera o uso eficiente da marcação a mercado, que pode indicar oportunidade de distrato antecipado vantajoso.
• Aplicável ao dia a dia de profissionais que atuam com estruturação, gestão de portfólio e análise de risco, o conteúdo prepara o aluno para interpretar dados reais de mercado, como taxas de juros, curvas de volatilidade e indicadores técnicos, e transformá-los em decisões estruturadas. A aula propõe um framework replicável em outros ativos, conectando teoria e prática com foco na criação de soluções financeiras ajustadas à visão de cenário.
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4) Percentil de Volatilidade: Estudo por Setores
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4.1) 📽 Setor Financeiro : Bancos e Financeiras / Seguros e Previdência 37 minDescrição
• Nesta aula, será realizada uma análise técnica e comparativa entre os principais ativos do setor financeiro com foco em derivativos líquidos e posições em aberto. O conteúdo se concentra na interpretação do ATM (At-The-Money), bem como dos padrões de skew e smile da volatilidade implícita, relacionando essas variáveis ao comportamento do preço do ativo-objeto. A aula utiliza como universo os ativos: ITUB4, BBAS3, BBDC4, BPAC11, SANB11, BRSR6, BBSE3 e PSSA3, priorizando os que apresentam liquidez nos primeiros vencimentos.
• A partir do alinhamento entre ATM e a distribuição de posições, será possível identificar distorções entre os pares do setor. O objetivo é detectar ativos onde o mercado apresenta viés direcional, evidenciado por assimetrias na curva de volatilidade. A presença de um skew negativo pode sugerir proteção contra queda, enquanto um smile acentuado pode indicar expectativa de eventos extremos. A análise será fundamentada em percentis estatísticos e distribuições empíricas, comparando o comportamento de ativos correlacionados para inferir estratégias de hedge ou especulação em andamento.
• O conteúdo é voltado para profissionais que buscam aplicar análise técnica e estatística no estudo de derivativos e exposição setorial. A metodologia é prática, baseada na leitura direta dos dados de mercado, com potencial aplicação na gestão de portfólio, montagem de estratégias com opções, e na avaliação da consistência entre expectativa implícita e risco percebido em ativos financeiros.
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4.2) 📽 Energia e Utilidades Públicas : Petróleo e Gás / Energia Elétrica / Saneamento 41 minDescrição
• Nesta aula, exploramos como a volatilidade implícita pode ser usada para identificar o comportamento dos agentes de mercado em setores estratégicos como Petróleo e Gás, Energia Elétrica e Saneamento. Focamos nos ativos PETR3, PETR4, PRIO3, CSAN3; ELET3, ELET6, EGIE3, ENEV3, EQTL3, CPFE3, ALUP11, TAEE11, NEOE3; SBSP3, CSMG3 e SAPR11, com o objetivo de avaliar, por meio do ATM Skew e do Smile de volatilidade, quais ações estão atraindo expectativa de valorização ou demonstrando menor confiança dos investidores.
• Utilizamos duas janelas temporais: 252 dias úteis para análise de longo prazo e 21 dias úteis para o curto prazo. O ATM Skew revela a diferença entre a volatilidade implícita das opções de compra e venda at-the-money, permitindo identificar assimetrias de proteção e especulação. Já o Smile, ao refletir a variação da volatilidade com diferentes strikes, ajuda a entender o grau de incerteza em torno da direção esperada dos ativos. Esses indicadores são analisados em conjunto com os preços históricos para inferir a postura do mercado frente a ativos em máximas ou mínimas relativas.
• O conteúdo é diretamente aplicável à gestão de portfólio, especialmente para estratégias de hedge e posicionamento em opções. Profissionais podem usar essa leitura técnica para tomar decisões fundamentadas sobre quais ativos possuem maior probabilidade de apreciação ou risco embutido. A análise facilita, por exemplo, a identificação de papéis como PETR3 e PRIO3 com sinais de sobrecompra via demanda por puts, ou de ativos como CSAN3 com potencial de reversão em cenários de menor proteção observada.
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4.3) 📽 Materiais Básicos : Mineração e Metais / Papel e Celulose 26 minDescrição
• Nesta aula, exploraremos a aplicação de indicadores de volatilidade implícita — especificamente o ATM Skew e o Smile — em ativos dos setores de Mineração e Metais (VALE3, GGBR4, CSNA3, USIM5, CMIN3, BRKM5) e Papel e Celulose (SUZB3, KLBN11). A análise é conduzida sobre dois horizontes temporais: curto prazo (21 dias úteis) e longo prazo (252 dias úteis). A proposta é identificar, com base no comportamento desses indicadores, quais ativos estão recebendo maior interesse por parte dos investidores e quais apresentam menor expectativa de valorização.
• Discutiremos a formação da curva de volatilidade e sua assimetria, representadas por esses dois indicadores, como instrumentos para mapear o sentimento de mercado e inferir probabilidades implícitas de cenários extremos. A análise permite distinguir, por exemplo, a concentração de expectativa positiva em ativos como VALE3 e as possíveis reversões observadas em GGBR4 ou CSNA3, utilizando métricas como percentis de volatilidade, distorções de distribuição e reversão à moda e média histórica.
• O conteúdo é altamente aplicável à gestão de portfólio, especialmente no contexto de seleção de ativos, montagem de estratégias com opções (como spreads e posições assimétricas) e análise de risco setorial. Além disso, serão discutidas implicações macroeconômicas, como o impacto das políticas da China sobre o setor de metais, e suas correlações com a precificação de commodities, ampliando o entendimento sobre como eventos exógenos afetam a volatilidade implícita dos ativos. O foco é capacitar o aluno a interpretar esses sinais para embasar decisões mais eficazes de alocação de capital e hedge.
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4.4) 📽 Consumo Cíclico: Varejo e E-commerce / Automotivo / Construção Civil 29 minDescrição
• Nesta aula, investigamos a volatilidade implícita de ativos selecionados dos setores de Varejo e E-commerce, Automotivo e Construção Civil. O foco foi a aplicação prática dos indicadores ATM Skew e Smile, utilizando uma base de dados com dois recortes temporais distintos: 21 dias úteis (curto prazo) e 252 dias úteis (longo prazo). A análise visa identificar os ativos com maior ou menor expectativa de valorização, a partir do comportamento das opções negociadas no mercado.
• Foram estudados os seguintes ativos: MGLU3, BHIA3 e CEAB3 no Varejo; MOVI3, POMO4, MYPK3 e TUPY3 no setor Automotivo; e CYRE3, MRVE3, EVEN3, DIRR3 e JHSF3 em Construção Civil. Observamos, por exemplo, que Magazine Luiza e Casas Bahia apresentaram um "smile" elevado, com volatilidade implícita acima de 60%, indicando forte especulação e expectativa de movimentos extremos. Em contraste, ativos como CEAB3 exibiram comportamento mais próximo ao esperado pela teoria clássica de opções, com menor distorção entre as volatilidades das opções in-the-money e out-of-the-money.
• O conteúdo é diretamente aplicável à gestão de portfólio e à montagem de estratégias com derivativos, especialmente em decisões que envolvam posicionamento em setores cíclicos, avaliação de risco de cauda, ou identificação de oportunidades em ativos com distorções de preço nas suas opções. A análise do ATM Skew e Smile permite ao profissional de mercado avaliar com maior precisão o sentimento implícito do mercado, sendo uma ferramenta essencial para traders, gestores e analistas quantitativos.
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4.5) 📽 Consumo Não Cíclico: Alimentos e Bebidas / Varejo Farmacêutico e Saúde / Produtos de Consumo 25 minDescrição
• Nesta aula, investigamos a dinâmica dos indicadores de volatilidade implícita — ATM Skew e Smile — em três setores-chave da economia brasileira: Alimentos e Bebidas (ABEV3, JBSS3, BRFS3, BEEF3), Varejo Farmacêutico e Saúde (HYPE3, PGMN3, FLRY3, DASA3) e Produtos de Consumo (NTCO3, MDIA3, SMTO3). Utilizamos duas janelas de tempo distintas: 21 dias úteis (curto prazo) e 252 dias úteis (longo prazo), com foco na identificação de ativos que apresentam sinais de valorização (atração de demanda por opções de compra) ou desvalorização (pressão por proteção via puts).
• A abordagem destaca a Ambev (ABEV3) como exemplo clássico de ativo com baixa volatilidade implícita, sendo favorável a estratégias de venda de volatilidade, como straddles e strangles. Com um comportamento lateralizado e percentil elevado (77), mesmo com baixa vol implícita (22,6%), ela contrasta com JBSS3, BRFS3 e BEEF3, que exibem volatilidades acima de 38% e alto percentil histórico, refletindo maior incerteza e sensibilidade ao mercado de commodities. A Minerva (BEEF3), por exemplo, opera em seus mínimos históricos, com skew neutro e smile acentuado — perfil ideal para estratégias de reversão à média.
• O conteúdo é altamente aplicável ao mercado financeiro real, oferecendo ferramentas para tomada de decisão em alocação de portfólio, estratégias com derivativos e gestão de risco. A análise crítica do ATM Skew — indicador de assimetria das distribuições de retorno — permite interpretar corretamente o sentimento do mercado, especialmente quando relacionado ao patamar histórico do ativo. Essa compreensão técnica e contextual dos indicadores de volatilidade implícita é essencial para operadores de derivativos, market makers e gestores de fundos.
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4.6) 📽Tecnologia da Informação e Comunicação: Software e Serviços / E-commerce e Tecnologia / Telecomunicações 22 minDescrição
• Nesta aula, realizamos uma investigação técnica sobre os indicadores de ATM Skew e Smile, aplicados a ativos dos setores de Software e Serviços (TOTS3, LWSA3, POSI3), E-commerce e Tecnologia (MELI34, LWSA3) e Telecomunicações (VIVT3, TIMS3, OIBR3, OIBR4). Utilizando uma base de dados com dois recortes temporais — 21 dias úteis (curto prazo) e 252 dias úteis (longo prazo) —, analisamos como esses indicadores refletem o interesse dos investidores e a percepção de risco embutida nas estruturas de volatilidade implícita.
• A abordagem parte da identificação de assimetrias relevantes no comportamento das opções. Por exemplo, em POSI3 e LWSA3, observamos volatilidade elevada com alto posicionamento direcional, ao passo que TOTS3, apesar de sua dominância setorial, apresenta menor vol e Skew em percentis baixos — sinalizando estabilidade e baixo uso de hedge. Já em Telecom, VIVT3 e TIMS3 estão em máximas históricas, enquanto OIBR3 e OIBR4 enfrentam forte desvalorização e ausência de interesse institucional, o que se confirma pelos valores extremamente baixos de Skew.
• Além dos aspectos técnicos de precificação, discutimos a influência da liquidez sobre a formação de preços de derivativos. Destacamos que ativos com baixa liquidez — como os estudados, em contraste com blue chips como VALE ou PETR — são mais sensíveis a grandes ordens, dificultando a leitura precisa da demanda por proteção. Também exploramos como operações off-market (como ISDA ou CGD) afetam a visibilidade da exposição, podendo causar lags entre recomendação e execução de estratégias. Essa análise é fundamental para gestores que buscam identificar pontos de inflexão no mercado, ajustar suas posições e otimizar estratégias de alocação e hedge.
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4.7) 📽 Infraestrutura e Logística : Transporte e Logística / Infraestrutura e Construção: 22 minDescrição
• Nesta aula, abordamos a aplicação prática dos indicadores ATM Skew e Smile de Volatilidade sobre ativos dos setores de Transporte e Logística (RAIL3, CCRO3, STBP3) e Infraestrutura e Construção (ECOR3, LOGG3, TEND3). Utilizando uma base de dados dividida entre curto prazo (21 dias úteis) e longo prazo (252 dias úteis), a análise busca interpretar o comportamento das volatilidades implícitas e revelar o posicionamento do mercado em relação a possíveis movimentos de preço.
• Exploramos a volatilidade como termômetro de interesse e confiança. Enquanto volatilidades mais baixas (como a de STBP3) sugerem ativos valorizados e consolidados, volatilidades elevadas (RAIL3 e CCRO3) indicam estresse ou expectativa de reversão. O indicador ATM Skew é interpretado como um sinal de proteção ou especulação por parte dos investidores: um skew negativo em CCRO3, por exemplo, sinaliza maior demanda por opções de venda (put), evidenciando receio de queda. Já o Smile nos permite avaliar se há expectativa de grandes movimentos nos extremos da distribuição, revelando ativos com potencial para estratégias direcionais ou de hedge assimétrico.
• A aula combina teoria técnica com leitura prática de mercado, oferecendo subsídios para decisões de alocação de portfólio, estratégias com derivativos e gestão de risco. O conteúdo prepara o aluno para interpretar curvas de volatilidade como ferramenta de análise prospectiva, aplicável tanto na construção de estruturas com opções quanto na avaliação de assimetrias de preço que influenciam decisões institucionais.
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4.8) 📽 Outros Setores e Imobiliário: Fundos Imobiliários / Imobiliário / Educação 35 minDescrição
• Nesta aula, abordamos a avaliação setorial de ativos com base nos indicadores de volatilidade implícita ATM Skew e Smile, fundamentais para entender as percepções do mercado em relação ao risco e à expectativa de valorização. Utilizando uma base de dados de 21 dias úteis (curto prazo) e 252 dias úteis (longo prazo), examinamos como essas métricas se comportam em três setores estratégicos: Fundos Imobiliários, Imobiliário (Construção Civil) e Educação. A análise foca nos ativos XPML11, HGLG11, PVBI11, MRVE3, CYRE3, TEND3, YDUQ3, COGN3 e ANIM3.
• Os indicadores ATM Skew e Smile refletem o comportamento da volatilidade implícita em opções e permitem inferir o grau de confiança dos investidores em relação a cada ativo. A partir da leitura dessas curvas, é possível identificar assimetrias de risco e mapear oportunidades e ameaças para estratégias de alocação de portfólio. Ativos com Skew negativo acentuado podem sinalizar uma maior percepção de risco de queda, enquanto Smiles convexos indicam incerteza elevada nos extremos do intervalo de preços.
• A aula também traz uma discussão aprofundada sobre o setor de Fundos Imobiliários, cuja natureza híbrida — semelhante a títulos indexados ao IPCA, mas com riscos específicos como vacância e latência de locação — demanda uma leitura cuidadosa do Skew. O caso ilustrativo de um imóvel desocupado por uma década destaca o impacto financeiro da inatividade prolongada. Com uma abordagem prática e orientada a dados, a aula oferece ferramentas analíticas aplicáveis à gestão de risco, estruturação de produtos derivados e tomada de decisão estratégica no mercado financeiro.